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Olho de Surfista: problema ocular é típico do verão

Olho de Surfista: problema ocular é típico do verão

Uma elevação carnosa no branco do olho (esclera) que pode invadir a córnea e afetar surfistas ou pessoas expostas a longas horas de sol e mar. Essa é a definição para o Pterígio ou o popular Olho de Surfista, problema ocular típico do verão decorrente de um processo de irritação causado pelo sol ou vento.

O Pterígio é benigno, mas traz desconforto, quando torna a visão borrada e deforma o olho. Em geral, ele se desenvolve entre os 20 e 40 anos de idade. Pessoas de pele e olhos claros estão mais propensas a desenvolvê-lo. Raramente é percebido em crianças.

Sua ocorrência é mais comum do lado do olho próximo ao nariz, podendo afetar um ou os dois olhos. Pessoas com uma graduação leve do problema não apresentam sintomas ou necessitam de tratamento. Quando o Pterígio cresce, causa aquela sensação de corpo estranho no olho, o que pode levar à inflamação e à vermelhidão.

Se invadir a córnea, afeta a visão. “Ele pode distorcer o formato da córnea, causando astigmatismo ou outras aberrações que afetam a qualidade visual”, explica o professor doutor em Oftalmologia, Marcello Colombo Baborza, diretor do Hospital Oftalmológico Visão Laser, em Santos.

Tratamento

O tratamento do Pterígio ou Olho de Surfista vai depender do seu tamanho e sintomas. Em alguns casos, precisa ser monitorado para evitar uma cicatriz que pode levar à perda de visão. Se for pequeno, lubrificantes ou esteroides leves podem reduzir a vermelhidão e o crescimento.

Nos casos mais graves, há a possibilidade de cirurgia para a retirada do pterígio. A cirurgia consiste na remoção do pterígio seguido de enxerto de tecido branco do próprio olho no local usando cola biológica ou pontos.

Prevenção

Pessoas que trabalham ao ar livre, expostas ao sol, vento e poeira, têm mais chance de desenvolverem pterígio. Uma medida preventiva de grande importância é o uso de óculos de sol para proteção contra a radiação ultravioleta (UVA e UVB). Pessoas que andam de moto, ou mesmo de carro, devem evitar que o vento atinja diretamente os olhos, causando ressecamento e irritação crônica. O uso de lágrima artificial nestes casos é aconselhável.

Alerta

Colírios populares de venda livre que clareiam os olhos não são sempre indicados para o Olho de Surfista, pois podem piorar os casos, assim como mascarar doenças que também deixam os olhos vermelhos como uveites, conjuntivites e até glaucoma, causando cegueira.

Sobre o Hospital Oftalmológico Visão Laser

Fundado em 1936, pelo Dr. Luiz Barboza Filho, como Clínica Visão, o Hospital Oftalmológico Visão Laser, em Santos, é referência em saúde ocular na Baixada Santista. Hoje a unidade é dirigida pelos familiares do fundador, o filho Luiz Roberto Colombo Barboza, a nora Maria Margarida e os netos Marcello e Guilherme Colombo Barboza – todos oftalmologistas. O VL conta com profissionais de diversas subespecialidades clínico-cirúrgicas, além de anestesistas, enfermeiros e ortópticos. Mantém intercâmbio com os maiores centros oftalmológicos do Brasil e do mundo, como o Instituto Barraquer, em Barcelona (Espanha), e o Bascom Palmer, em Miami (Estados Unidos). O endereço é Avenida Conselheiro Nébias, 355, Vila Mathias, telefone (13) 2104-5000. Mais informações no site www.visaolaser.com.br.

Sobre Marcello Colombo Barboza

É professor doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo e titular da cadeira de Oftalmologia na Faculdade de Medicina do Unilus (Centro Universitário Lusíada).  É ainda professor assistente no Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo, diretor do Hospital Oftalmológico Visão Laser, em Santos, e membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, do Concílio Internacional de Oftalmologia e da Associação Americana de Oftalmologia.

Fonte: Fernanda Mello

Disponível também em:

http://opticanet.com.br/secao/saude/9786/olho-de-surfista-problema-ocular-e-tipico-do-verao

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