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Óculos de grau, símbolo de sabedoria

Óculos de grau, símbolo de sabedoria

A invenção dos óculos é uma das mais importantes, pois nos permite ver de perto e de longe. No início, pedras, ametista ou quartzo, eram polidos para auxiliar na observação das estrelas (séc. XXIII a. C.). Em outros períodos da história, invenções semelhantes foram usadas em guerras, como o famoso espelho de Arquimedes (séc. III a. C) ou a abertura feita nos elmos dos soldados, chamados ocularium, origem do termo óculos.

Obra de artesões, as lentes eram bem polidas para que mais pessoas pudessem ler e enxergar de perto, servindo como uma espécie de lupa. Os primeiros óculos foram feitos para os monges alemães (séc. XIII d. C.). As armações foram ganhando estilo, pois óculos eram objetos caros que só os mais ricos podiam comprar. Joalheiros e vidreiros desenvolveram o que hoje conhecemos como óculos, sejam óculos de grau ou óculos de sol.

A história dos óculos seguiu a história dos livros e da imprensa, que ajudou a difundir o hábito da leitura. Os óculos sempre foram símbolo da sabedoria. Na época em que os portugueses chegaram no Brasil, havia armações de óculos em diversos materiais: couro, marfim, chifre, ouro, ferro, casco de tartaruga e ligas metálicas.

Lunetas, telescópios e, finalmente, a invenção da lente bifocal por Benjamin Franklin. Na época do ouro, em Minas Gerais, iniciou-se a difusão dos óculos, com aumento de encomendas de óculos aumento de riquezas, hábitos de leitura

“Técnicos oculistas” vinham da Europa e percorriam de norte a sul do Brasil anotando encomendas de óculos. Eram os “oculistas mecânicos”, ambulantes, com suas caixas de provas contendo muitas lentes para refração. Alguns também os chamavam de “ópticos científicos”.

As receitas dos óculos de grau eram preparadas por esses técnicos oculistas, que não eram médicos, mas dominavam a arte de escolher as lentes mais adequadas para refração de acordo com a necessidade dos clientes. Os médicos só se ocupavam de cirurgias e não de receitas de óculos.

O técnico em ótica já era dedicado a uma profissão que envolvia acima de tudo confiança, respeito e credibilidade. Eram pessoas esforçadas que atravessaram os mares em busca de melhores oportunidades. No início tinham que pagar suas dívidas de viagem e de aquisição de produtos, depois muitos desses ópticos ambulantes conseguiram se fixar, abrir suas as lojas, principalmente como partes de joalherias ou relojoarias.

Conquistaram seu ofício e, com o passar do tempo, as lojas de óculos ganharam autonomia, o consumo aumentou junto com a classe média, ligada às atividades manufatureiras, ao comércio e aos setores de serviços públicos e privados. Os técnicos em ótica foram se profissionalizando cada vez mais, dominando uma tecnologia e muitos cursos de óptica foram criados.

Hoje, como nós da Inajá, formamos um conjunto de profissionais e empresas de alto nível, com as atividades inteiramente voltadas ao ramo de ótica e com o principal objetivo de te fazer enxergar bem. A saúde visual resulta de muito cuidado, arte e dedicação e envolve, também nesse sentido, sabedoria.

Quem quer saber mais sobre a história da ótica pode consultar o belíssimo livro “História da Óptica no Brasil”, de José Moraes dos Santos Neto.

Ótica Inajá, a melhor ótica do Estado de São Paulo.

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